Saudações literárias!
Quem acompanha o podcast sabe que eu, Ricardo Herdy, me mudei para o Canadá em 2017, e em 2018 para os EUA. Então, em alguns momentos, eu escrevia umas crônicas para registrar minhas impressões, as experiências novas que estava vivenciando.
Pois bem: passados 4 anos, decidi reunir esses relatos num livro, que estou disponibilizando gratuitamente na Amazon.
Eis o link para quem se interessar:
https://www.amazon.com/dp/B09FNWTRJG/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Cr%C3%B4nicas+do+Frio%3A+As+desventuras+de+um+carioca+no+hemisf%C3%A9rio+norte&qid=1631205490&s=digital-text&sr=1-1
Quem acompanha o podcast sabe que eu, Ricardo Herdy, me mudei para o Canadá em 2017, e em 2018 para os EUA. Então, em alguns momentos, eu escrevia umas crônicas para registrar minhas impressões, as experiências novas que estava vivenciando.
Pois bem: passados 4 anos, decidi reunir esses relatos num livro, que estou disponibilizando gratuitamente na Amazon.
Eis o link para quem se interessar:
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Não sei nem como começar a expressar minha indignação com isso. Queimar livros é o fim da civilização.
Não vai demorar a quererem fazer o mesmo com Monteiro Lobato no Brasil.
Escolas canadenses queimam quase 5 mil livros infantis considerados racistas
Obras como Tintin, Astérix e Pocahontas foram incineradas em uma cerimônia de 'purificação pelas chamas'
Época
10/09/2021 - 08:06 /
ONTÁRIO, CANADÁ — Escolas canadenses do sudoeste de Ontário queimaram quase 5 mil livros infantis considerados racistas. As obras estavam nas bibliotecas das unidades de ensino e fazem referências aos povos originários do país. Uma cerimônia de “purificação pelas chamas” chegou a ser feita para incinerar exemplares de Tintin, Astérix e Pocahontas, entre outros, e depois enterrá-los.
A decisão de queimar os livros foi do Conselho Escolar Católico de Providence, entidade que administra 30 escolas na região de Ontário. As obras foram incineradas em 2019, mas a divulgação ocorreu nesta terça-feira pela Rádio Canadá.
Os 4.716 livros incinerados eram cópias de 155 obras, que incluem quadrinhos, romances e enciclopédias. Em um documento que detalha os títulos eliminados consta que 152 livros foram autorizados a continuar nas prateleiras das bibliotecas. Outras 193 obras estão em avaliação.
"Enterramos as cinzas do racismo, da discriminação e dos estereótipos na esperança de crescer em um país inclusivo, onde todos possam viver com prosperidade e segurança", diz o material institucional do conselho, segundo a Rádio Canadá.
A porta-voz do Conselho Escolar Católico de Providence, Lyne Cossette, afirmou que os livros foram retirados das bibliotecas porque tinham conteúdo desatualizado e impróprio.
— É um gesto de reconciliação com as Primeiras Nações e um gesto de abertura às outras comunidades presentes na escola e na nossa sociedade — disse Cossette, em entrevista à Rádio Canadá.
A divulgação sobre a queima dos livros surge durante o processo eleitoral que vai escolher o próximo primeiro-ministro canadense. O racismo vem sendo um dos principais temas eleitorais no país. Em junho deste ano, restos mortais de crianças foram encontrados em escolas católicas situadas dentro de comunidades indígenas.
Alguns autores, no entanto, têm reclamado de censura.
— Em 10 anos, passei de quase um vencedor a um autor banido — afirmou o autor de quadrinhos Marcel Levasseur. Ele foi finalista do Prêmio Tamarac, concedido pela Associação de Bibliotecas de Ontário, em 2011.
— Este não é um livro de história. Usamos a história como pano de fundo e nos divertimos com ela — acrescentou.
O conselho escolar sustenta que Levasseur usa "linguagem inaceitável" e faz "uma representação incorreta dos autóctones nos desenhos".
Não vai demorar a quererem fazer o mesmo com Monteiro Lobato no Brasil.
Escolas canadenses queimam quase 5 mil livros infantis considerados racistas
Obras como Tintin, Astérix e Pocahontas foram incineradas em uma cerimônia de 'purificação pelas chamas'
Época
10/09/2021 - 08:06 /
ONTÁRIO, CANADÁ — Escolas canadenses do sudoeste de Ontário queimaram quase 5 mil livros infantis considerados racistas. As obras estavam nas bibliotecas das unidades de ensino e fazem referências aos povos originários do país. Uma cerimônia de “purificação pelas chamas” chegou a ser feita para incinerar exemplares de Tintin, Astérix e Pocahontas, entre outros, e depois enterrá-los.
A decisão de queimar os livros foi do Conselho Escolar Católico de Providence, entidade que administra 30 escolas na região de Ontário. As obras foram incineradas em 2019, mas a divulgação ocorreu nesta terça-feira pela Rádio Canadá.
Os 4.716 livros incinerados eram cópias de 155 obras, que incluem quadrinhos, romances e enciclopédias. Em um documento que detalha os títulos eliminados consta que 152 livros foram autorizados a continuar nas prateleiras das bibliotecas. Outras 193 obras estão em avaliação.
"Enterramos as cinzas do racismo, da discriminação e dos estereótipos na esperança de crescer em um país inclusivo, onde todos possam viver com prosperidade e segurança", diz o material institucional do conselho, segundo a Rádio Canadá.
A porta-voz do Conselho Escolar Católico de Providence, Lyne Cossette, afirmou que os livros foram retirados das bibliotecas porque tinham conteúdo desatualizado e impróprio.
— É um gesto de reconciliação com as Primeiras Nações e um gesto de abertura às outras comunidades presentes na escola e na nossa sociedade — disse Cossette, em entrevista à Rádio Canadá.
A divulgação sobre a queima dos livros surge durante o processo eleitoral que vai escolher o próximo primeiro-ministro canadense. O racismo vem sendo um dos principais temas eleitorais no país. Em junho deste ano, restos mortais de crianças foram encontrados em escolas católicas situadas dentro de comunidades indígenas.
Alguns autores, no entanto, têm reclamado de censura.
— Em 10 anos, passei de quase um vencedor a um autor banido — afirmou o autor de quadrinhos Marcel Levasseur. Ele foi finalista do Prêmio Tamarac, concedido pela Associação de Bibliotecas de Ontário, em 2011.
— Este não é um livro de história. Usamos a história como pano de fundo e nos divertimos com ela — acrescentou.
O conselho escolar sustenta que Levasseur usa "linguagem inaceitável" e faz "uma representação incorreta dos autóctones nos desenhos".
Forwarded from André Gordirro
CHEGOU O FIM DA SAGA. Já está em pré-venda o último volume das Lendas de Baldúria, O Império dos Mortos. https://amzn.to/3AhwydO
Amazon
O império dos mortos + pôster
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Forwarded from Eduardo Spohr
Galera de São Paulo, nos vemos HOJE logo mais na Leitura do Mooca Plaza Shopping. Espero por vocês. 😊📚✍️
No canal NERD WARS, partindo da imaginação do homem primitivo até a era do streaming, passando pela literatura, cinema e TV, um voo rasante sobre a LUA NA FICÇÃO CIENTÍFICA. Enjoy!
https://youtu.be/HYBmbxNkQk0
https://youtu.be/HYBmbxNkQk0
YouTube
NERD WARS - A LUA NA FICÇÃO CIENTÍFICA
Partindo da imaginação dos povos primitivos, passando pela literatura, cinema, TV e indo até o streaming, um voo rasante sobre a importância da Lua na ficção científica.
Saudações literárias!
A Universidade Federal do Paraná oferece mais de cem mini cursos; a maioria de História, mas têm alguns sobre literatura também.
Procurem aí na lista e vejam o que interessa a vocês!
A Universidade Federal do Paraná oferece mais de cem mini cursos; a maioria de História, mas têm alguns sobre literatura também.
Procurem aí na lista e vejam o que interessa a vocês!
Forwarded from Raphael Modena
https://anchor.fm/programagw/episodes/GHOST-WRITER-81-LISTAS_LIVROS-QUE-NO-PODEMOS-DEIXAR-DE-LER-e18vpu5 Salve pessoal! Episódio 81 já disponível nas melhores plataformas.
Anchor
GHOST WRITER 81: LISTAS_LIVROS QUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE LER by Podcast Ghost Writer
Neste episódio: Ricardo Herdy e os convidados Flávio Medeiros e Gustavo Maultasch batem um papo animado sobre alguns livros que não podemos deixar de ler.
Apresentado por: Ricardo Herdy e Raphael Modena
Convidados: Flávio Medeiros e Gustavo Maultasch
Livros…
Apresentado por: Ricardo Herdy e Raphael Modena
Convidados: Flávio Medeiros e Gustavo Maultasch
Livros…
Fernanda Montenegro é eleita para a ABL: conheça os bastidores da disputa pelo título de imortal | Pop & Arte | G1
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/11/04/fernanda-montenegro-e-eleita-para-a-abl-conheca-os-bastidores-da-disputa-pelo-titulo-de-imortal.ghtml
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/11/04/fernanda-montenegro-e-eleita-para-a-abl-conheca-os-bastidores-da-disputa-pelo-titulo-de-imortal.ghtml
G1
Fernanda Montenegro é eleita para a ABL: conheça os bastidores da disputa pelo título de imortal
Saiba como são as eleições na Academia Brasileira de Letras.
E aí, queridos ouvintes; vcs concordam com a eleição de uma atriz - que sim, é excepcional, mas que nunca escreveu um livro - para a Academia Brasileira de Letras?
Forwarded from Rodrigo Gurgel - Literatura e Escrita Criativa
O verbo “maratonar”, que se tornou sinônimo de passar horas e horas assistindo todas as temporadas da sua série predileta, tem uma história muito mais nobre.
A famosa prova da “maratona”, que nos acostumamos a assistir nas Olimpíadas, foi inspirada nos relatos da Batalha de Maratona, ocorrida em 490 a.C., quando os gregos derrotaram os persas. Heródoto conta a façanha do soldado Fidípides, que correu mais de 40 quilômetros para alertar os espartanos do desembarque persa em Maratona — e, exausto, teria morrido após dar a notícia que salvou o mundo grego.
Hoje à noite, a partir das 20h, quero recuperar com você um pouquinho do sentido real da maratona. Proponho que fiquemos juntos, conversando a respeito de escrita e literatura, numa live que não tem hora para acabar: a Maratona Rodrigo Gurgel.
Não prometo que vou correr 40 quilômetros; e também não pretendo morrer de exaustão. Mas quero oferecer a você a oportunidade de estar comigo por um tempo indefinido, trocando ideias a respeito do que — eu sei — nós amamos fazer: escrever e ler.
Você aceita o desafio?
A famosa prova da “maratona”, que nos acostumamos a assistir nas Olimpíadas, foi inspirada nos relatos da Batalha de Maratona, ocorrida em 490 a.C., quando os gregos derrotaram os persas. Heródoto conta a façanha do soldado Fidípides, que correu mais de 40 quilômetros para alertar os espartanos do desembarque persa em Maratona — e, exausto, teria morrido após dar a notícia que salvou o mundo grego.
Hoje à noite, a partir das 20h, quero recuperar com você um pouquinho do sentido real da maratona. Proponho que fiquemos juntos, conversando a respeito de escrita e literatura, numa live que não tem hora para acabar: a Maratona Rodrigo Gurgel.
Não prometo que vou correr 40 quilômetros; e também não pretendo morrer de exaustão. Mas quero oferecer a você a oportunidade de estar comigo por um tempo indefinido, trocando ideias a respeito do que — eu sei — nós amamos fazer: escrever e ler.
Você aceita o desafio?
Algumas frases do aniversariante do dia, Fyodor Dostoevsky:
"A melhor maneira de evitar que um prisioneiro escape é garantir que ele nunca saiba que está na prisão."
"Antes de tudo, eu quero viver, do contrário seria melhor não existir."
"É melhor ser infeliz e saber o pior do que ser feliz no paraíso dos tolos."
"A tirania é um hábito com a propriedade de se desenvolver e dilatar a ponto de tornar-se doença."
"A natureza não pede sua permissão; ela não se importa com seus desejos, ou se você gosta ou não de suas leis."
"Todo o trabalho do homem realmente parece consistir em nada além de provar a si mesmo a cada minuto que ele é um homem e não uma tecla de piano."
"Nada serviu tanto o despotismo como as ciências e os talentos."
"Se alguém quiser reduzir o homem a nada, basta dar ao seu trabalho o caráter de inutilidade."
"Se está com medo dos lobos, não entre na floresta!"
"A melhor maneira de evitar que um prisioneiro escape é garantir que ele nunca saiba que está na prisão."
"Antes de tudo, eu quero viver, do contrário seria melhor não existir."
"É melhor ser infeliz e saber o pior do que ser feliz no paraíso dos tolos."
"A tirania é um hábito com a propriedade de se desenvolver e dilatar a ponto de tornar-se doença."
"A natureza não pede sua permissão; ela não se importa com seus desejos, ou se você gosta ou não de suas leis."
"Todo o trabalho do homem realmente parece consistir em nada além de provar a si mesmo a cada minuto que ele é um homem e não uma tecla de piano."
"Nada serviu tanto o despotismo como as ciências e os talentos."
"Se alguém quiser reduzir o homem a nada, basta dar ao seu trabalho o caráter de inutilidade."
"Se está com medo dos lobos, não entre na floresta!"
Saudações literárias, queridos ouvintes!
Recentemente eu li um livro que me impressionou muito chamado "In Order to Live", de Yeonmi Park (não sei se já saiu no Brasil). Ela é uma dissidente norte-coreana que resolveu contar como é a vida na Coréia do Norte, e tudo o que aconteceu nessa fuga.
Em breve vou enviar um áudio pra vocês contando minhas impressões sobre esse livro.
Recentemente eu li um livro que me impressionou muito chamado "In Order to Live", de Yeonmi Park (não sei se já saiu no Brasil). Ela é uma dissidente norte-coreana que resolveu contar como é a vida na Coréia do Norte, e tudo o que aconteceu nessa fuga.
Em breve vou enviar um áudio pra vocês contando minhas impressões sobre esse livro.