Conversamos com o professor de Matemática e Filosofia, Jairo José da Silva.
Cliquem aí, divulguem, comentem!
https://www.programagw.com.br/2022/09/16/ghost-writer-92-entrevista_jairo-jose-da-silva/
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Senhores,
para compensar o hiato entre as publicações de episódios, já estamos editando o próximo. Uma pista sobre quem será nosso convidado: sua principal obra já virou filme e série na TV...
para compensar o hiato entre as publicações de episódios, já estamos editando o próximo. Uma pista sobre quem será nosso convidado: sua principal obra já virou filme e série na TV...
Queridos ouvintes,
Alguma sugestão de tema e/ou convidado para um episódio futuro? O que vocês gostariam de ouvir?
Alguma sugestão de tema e/ou convidado para um episódio futuro? O que vocês gostariam de ouvir?
Está no ar! Episódio novo, com Luciano Cunha, autor das graphic novels do Doutrinador, Destro, entre outras. E vem mais por aí!
https://www.programagw.com.br/2022/09/21/ghost-writer-93-entrevista_luciano-cunha/
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TERMINEI DE LER: O Momento Autoritário, de Ben Shapiro.
Segundo a maior parte da mídia, o grande perigo para a democracia reside sem muita vergonha no lado direito do espectro político. São classificados como fascistas, racistas, homofóbicos, e até nazistas.
Mas e o lado esquerdo? Só a paz e o amor incondional emanam dali?
Ben Shapiro mostra a verdadeira face da esquerda histérica: a lenta transformação dos liberais (pelo conceito norte-americano) em justiceiros sociais, militantes progressistas, e sua ascensão a postos chave nas instituições americanas. O autoritarismo e intolerância reais que fincaram raízes no pensamento de uma nova geração incapaz de lidar com opiniões diferentes.
Segundo a maior parte da mídia, o grande perigo para a democracia reside sem muita vergonha no lado direito do espectro político. São classificados como fascistas, racistas, homofóbicos, e até nazistas.
Mas e o lado esquerdo? Só a paz e o amor incondional emanam dali?
Ben Shapiro mostra a verdadeira face da esquerda histérica: a lenta transformação dos liberais (pelo conceito norte-americano) em justiceiros sociais, militantes progressistas, e sua ascensão a postos chave nas instituições americanas. O autoritarismo e intolerância reais que fincaram raízes no pensamento de uma nova geração incapaz de lidar com opiniões diferentes.
COMECEI A LER: Doze dias de outono em Moscou: luzes e sombras da Rússia, de Fernando Dourado Filho.
O livro descreve a rotina pessoal do autor numa curta temporada na capital do Império. Como é de se esperar, o texto é nu, desprovido de adornos ou retoques. Convidado por uma prestigiosa universidade para fazer um ciclo de palestras sobre negociações com culturas estrangeiras, Fernando descreve as conversas acadêmicas e mundanas travadas com os anfitriões, algumas delas ambientadas em locais pouco óbvios da metrópole mítica. Neste livro, ademais da enumeração cronológica de uma agenda quase banal, o leitor encontrará um inventário de sentimentos confusos, das tribulações de alma que então assinalavam a entrada do autor no clube da meia-idade - de que, ainda hoje, ele teme sair precocemente, sem direito a promoção.
O livro descreve a rotina pessoal do autor numa curta temporada na capital do Império. Como é de se esperar, o texto é nu, desprovido de adornos ou retoques. Convidado por uma prestigiosa universidade para fazer um ciclo de palestras sobre negociações com culturas estrangeiras, Fernando descreve as conversas acadêmicas e mundanas travadas com os anfitriões, algumas delas ambientadas em locais pouco óbvios da metrópole mítica. Neste livro, ademais da enumeração cronológica de uma agenda quase banal, o leitor encontrará um inventário de sentimentos confusos, das tribulações de alma que então assinalavam a entrada do autor no clube da meia-idade - de que, ainda hoje, ele teme sair precocemente, sem direito a promoção.
TERMINEI DE LER: Doze dias de Outono em Moscou, de Fernando Dourado Filho.
Uma coletânea de crônicas que descrevem a passagem do autor por Moscou durante um ciclo de palestras numa Universidade.
A cidade surge nas crônicas como um personagem à parte, com quem o autor parece reviver um antigo caso de amor e se delicia com as (re)descobertas deste "affair".
Fernando Dourado é um escritor de primeiríssima qualidade, que exala vivência e cultura em cada frase. Sua narrativa é envolvente, o vocabulário é rico e copioso, sem no entanto cair nas armadilhas da presunção. Homem de vastíssima cultura e refinamento, e ao mesmo tempo simples, apreciador dos pequenos e grandes prazeres da vida - qualidades que abundam em suas crônicas.
O único problema do livro é seu tamanho: curto, deixa a gente com vontade de muito mais. Mas essa é uma característica da coleção da qual este volume faz parte: uma aposta da Editora Azuco de proporcionar aos seus leitores viagens por vários cantos do mundo.
Uma coletânea de crônicas que descrevem a passagem do autor por Moscou durante um ciclo de palestras numa Universidade.
A cidade surge nas crônicas como um personagem à parte, com quem o autor parece reviver um antigo caso de amor e se delicia com as (re)descobertas deste "affair".
Fernando Dourado é um escritor de primeiríssima qualidade, que exala vivência e cultura em cada frase. Sua narrativa é envolvente, o vocabulário é rico e copioso, sem no entanto cair nas armadilhas da presunção. Homem de vastíssima cultura e refinamento, e ao mesmo tempo simples, apreciador dos pequenos e grandes prazeres da vida - qualidades que abundam em suas crônicas.
O único problema do livro é seu tamanho: curto, deixa a gente com vontade de muito mais. Mas essa é uma característica da coleção da qual este volume faz parte: uma aposta da Editora Azuco de proporcionar aos seus leitores viagens por vários cantos do mundo.
TERMINEI DE LER: Doze dias de Outono em Moscou, de Fernando Dourado Filho.
Uma coletânea de crônicas que descrevem a passagem do autor por Moscou durante um ciclo de palestras numa Universidade.
A cidade surge nas crônicas como um personagem à parte, com quem o autor parece reviver um antigo caso de amor e se delicia com as (re)descobertas deste "affair".
Fernando Dourado é um escritor de primeiríssima qualidade, que exala vivência e cultura em cada frase. Sua narrativa é envolvente, o vocabulário é rico e copioso, sem no entanto cair nas armadilhas da presunção. Homem de vastíssima cultura e refinamento, e ao mesmo tempo simples, apreciador dos pequenos e grandes prazeres da vida - qualidades que abundam em suas crônicas.
O único problema do livro é seu tamanho: curto, deixa a gente com vontade de muito mais. Mas essa é uma característica da coleção da qual este volume faz parte: uma aposta da Editora Azuco de proporcionar aos seus leitores viagens por vários cantos do mundo.
Uma coletânea de crônicas que descrevem a passagem do autor por Moscou durante um ciclo de palestras numa Universidade.
A cidade surge nas crônicas como um personagem à parte, com quem o autor parece reviver um antigo caso de amor e se delicia com as (re)descobertas deste "affair".
Fernando Dourado é um escritor de primeiríssima qualidade, que exala vivência e cultura em cada frase. Sua narrativa é envolvente, o vocabulário é rico e copioso, sem no entanto cair nas armadilhas da presunção. Homem de vastíssima cultura e refinamento, e ao mesmo tempo simples, apreciador dos pequenos e grandes prazeres da vida - qualidades que abundam em suas crônicas.
O único problema do livro é seu tamanho: curto, deixa a gente com vontade de muito mais. Mas essa é uma característica da coleção da qual este volume faz parte: uma aposta da Editora Azuco de proporcionar aos seus leitores viagens por vários cantos do mundo.
COMECEI A LER: O Baile dos Minaretes: a Turquia em todos os sentidos, de Pascale Malinowski
O Baile dos Minaretes resgata as memórias de infância e adolescência de Pascale Malinowski. Tudo começa na Gare du Nord de Paris, no momento que a família se prepara para embarcar no Expresso do Oriente. Ainda na plataforma, a menina Pascale presencia uma cena que lhe marcará a vida.
A Istambul dos anos 60-70 se revela um fascinante melting pot cultural a que não faltam os ingredientes pitorescos, próprios do encontro do Ocidente com o Oriente.
O Baile dos Minaretes resgata as memórias de infância e adolescência de Pascale Malinowski. Tudo começa na Gare du Nord de Paris, no momento que a família se prepara para embarcar no Expresso do Oriente. Ainda na plataforma, a menina Pascale presencia uma cena que lhe marcará a vida.
A Istambul dos anos 60-70 se revela um fascinante melting pot cultural a que não faltam os ingredientes pitorescos, próprios do encontro do Ocidente com o Oriente.
https://www.gov.br/bn/pt-br/assuntos/noticias/fbn-recebe-escritor-carioca-e-diretor-secretario-do-sistema-firjan
Nosso querido amigo e participante do podcast, Laudelino, recebendo homenagem.
Nosso querido amigo e participante do podcast, Laudelino, recebendo homenagem.
Fundação Biblioteca Nacional
FBN recebe escritor carioca e diretor-secretário do Sistema Firjan
Começando nova gravação neste momento, com um convidado inédito e outro da velha guarda que andava meio sumido... 😉
Gravando nesse momento um novo episódio sobre Língua Portuguesa; esse vai ser um dos melhores!
Episódio 94 estará disponível a partir das 18:00 do dia 01 de fevereiro.
Gravando episódio novo nesse momento. Mais um episódio da série sobre Distopias.
Alguém arrisca qual é?
Alguém arrisca qual é?
Salve pessoal. Episódio 95 estará disponível a partir das 18 horas. Polêmicas à vista.
Bom dia!
Queria compartilhar com vocês um texto que li hoje; o autor do texto se chama Gustavo Bertoche.
--x--
"No semestre passado, lecionei "Metodologia e Hermenêutica" na licenciatura em Filosofia da Universidade da Beira Interior. Um dos textos que utilizamos foi retirado de "Verdade e Método", de Gadamer.
Um trechinho desse texto:
"A linguagem não é um dos meios pelos quais a consciência se comunica com o mundo. (...) A linguagem não é nenhum instrumento, nenhuma ferramenta. Pois uma das características essenciais do instrumento é dominarmos seu uso, e isso significa que lançamos mão e nos desfazemos dele assim que prestou seu serviço. Não acontece o mesmo quando pronunciamos as palavras disponíveis de um idioma e depois de utilizadas deixamos que retornem ao vocabulário comum de que dispomos. Esse tipo de analogia é falso porque jamais nos encontramos como consciência diante do mundo para num estado desprovido de linguagem lançarmos mão do entendimento. Pelo contrário, em todo conhecimento de nós mesmos e do mundo, sempre já fomos tomados pela nossa própria linguagem. É aprendendo a falar que crescemos, conhecemos o mundo, conhecemos as pessoas e por fim conhecemos a nós próprios. Aprender a falar não significa ser introduzido na arte de designar o mundo que nos é familiar e conhecido pelo uso de um instrumentário já dado, mas conquistar a familiaridade e o conhecimento do próprio mundo, assim como ele se nos apresenta".
Gadamer quer dizer que o homem está no mundo na medida em que está na linguagem. Estamos posicionados no real na proporção em que somos capazes de nomear, descrever e explicar o que há diante de nós - e o que há dentro de nós. Quanto maior é o nosso horizonte de linguagem, maior é o nosso mundo; se temos um horizonte lingüístico limitado, o nosso mundo não pode se expandir.
Por isso sempre insisto que é necessário aprender a ler bem: é preciso ler a boa literatura, a boa História, a boa Filosofia. Afinal, somente enxergamos e direcionamos aquilo que temos a capacidade de trazer para o plano do que pode ser dito - e ampliamos o nosso domínio do dizer (isto é: a extensão do léxico, o controle da lógica presente na sintaxe, a agudeza da interpretação) por meio do desenvolvimento da nossa perícia na atividade de ler.
* * *
Amigos, a solução da nossa crise civilizacional - uma crise já mais que centenária - não será encontrada no campo da política, da legislação ou da economia; a saída da crise estrutural da civilização brasileira necessariamente passa, em primeiríssimo lugar, pela cultura. Tudo o mais depende da nossa capacidade de leitura - dos livros e do mundo. Ou aprendemos a bem ler os livros e, conseqüentemente, a bem ler o mundo, ou jamais seremos capazes de criar com liberdade o nosso próprio caminho na História."
--x--
O negrito é meu. O que vocês acham disso?
Queria compartilhar com vocês um texto que li hoje; o autor do texto se chama Gustavo Bertoche.
--x--
"No semestre passado, lecionei "Metodologia e Hermenêutica" na licenciatura em Filosofia da Universidade da Beira Interior. Um dos textos que utilizamos foi retirado de "Verdade e Método", de Gadamer.
Um trechinho desse texto:
"A linguagem não é um dos meios pelos quais a consciência se comunica com o mundo. (...) A linguagem não é nenhum instrumento, nenhuma ferramenta. Pois uma das características essenciais do instrumento é dominarmos seu uso, e isso significa que lançamos mão e nos desfazemos dele assim que prestou seu serviço. Não acontece o mesmo quando pronunciamos as palavras disponíveis de um idioma e depois de utilizadas deixamos que retornem ao vocabulário comum de que dispomos. Esse tipo de analogia é falso porque jamais nos encontramos como consciência diante do mundo para num estado desprovido de linguagem lançarmos mão do entendimento. Pelo contrário, em todo conhecimento de nós mesmos e do mundo, sempre já fomos tomados pela nossa própria linguagem. É aprendendo a falar que crescemos, conhecemos o mundo, conhecemos as pessoas e por fim conhecemos a nós próprios. Aprender a falar não significa ser introduzido na arte de designar o mundo que nos é familiar e conhecido pelo uso de um instrumentário já dado, mas conquistar a familiaridade e o conhecimento do próprio mundo, assim como ele se nos apresenta".
Gadamer quer dizer que o homem está no mundo na medida em que está na linguagem. Estamos posicionados no real na proporção em que somos capazes de nomear, descrever e explicar o que há diante de nós - e o que há dentro de nós. Quanto maior é o nosso horizonte de linguagem, maior é o nosso mundo; se temos um horizonte lingüístico limitado, o nosso mundo não pode se expandir.
Por isso sempre insisto que é necessário aprender a ler bem: é preciso ler a boa literatura, a boa História, a boa Filosofia. Afinal, somente enxergamos e direcionamos aquilo que temos a capacidade de trazer para o plano do que pode ser dito - e ampliamos o nosso domínio do dizer (isto é: a extensão do léxico, o controle da lógica presente na sintaxe, a agudeza da interpretação) por meio do desenvolvimento da nossa perícia na atividade de ler.
* * *
Amigos, a solução da nossa crise civilizacional - uma crise já mais que centenária - não será encontrada no campo da política, da legislação ou da economia; a saída da crise estrutural da civilização brasileira necessariamente passa, em primeiríssimo lugar, pela cultura. Tudo o mais depende da nossa capacidade de leitura - dos livros e do mundo. Ou aprendemos a bem ler os livros e, conseqüentemente, a bem ler o mundo, ou jamais seremos capazes de criar com liberdade o nosso próprio caminho na História."
--x--
O negrito é meu. O que vocês acham disso?
Salve, Salve amantes da literatura! hoje, às 18h de Brasília, estará disponível o episódio 96 do Podcast Ghost Writer. Mais polêmicas à vista.
Episódio novo na rede! Escutem aí:
https://www.programagw.com.br/2023/03/01/ghost-writer-96-1984-de-george-orwell/
https://www.programagw.com.br/2023/03/01/ghost-writer-96-1984-de-george-orwell/
Uma ótima notícia para nossos queridos ouvintes:
gravamos nesta semana um episódio com indicações de leitura de ficção científica - daquelas que todo mundo vai querer "comprar amanhã!".
Os participantes foram o Gilson Cunha, Flávio Medeiros e o Eduardo Spohr.
Fiquem de olho, em breve!!!
gravamos nesta semana um episódio com indicações de leitura de ficção científica - daquelas que todo mundo vai querer "comprar amanhã!".
Os participantes foram o Gilson Cunha, Flávio Medeiros e o Eduardo Spohr.
Fiquem de olho, em breve!!!